Professores, pais e alunos: uni-vos.
Crônicas de uma Professora (clique aqui e leia outras crônicas também):
Estamos em luto!
Professores, pais e alunos: uni-vos.
Pensei que fosse mais uma crônica estadunidense, “Tiros em Columbine” e “Elefante”, que retratam como jovens acessam armas facilmente nos Estados Unidos, mas alguém me informa: "não, não, é no Brasil". No Brasil?
Sempre achei curioso, ou um “milagre” (como diria um colega) o fato de meninos fortemente armados, os chamados “soldados do crime”, não saírem por aí atirando aleatoriamente. Poder de fogo têm, e matam, mas só quando recebem ordens para isso. Aqui o caso foi diferente.
Infelizmente tenho observado no cotidiano, que estamos longe de combater a violência no ambiente escolar, isso porque, estamos longe de combater a violência na sociedade brasileira. Ignoramos que a escola é um resumo da sociedade e não um lugar à parte dela, e o que deveria ser um lugar em que nós, professores e alunos nos sentíssemos seguros, e os pais ficassem tranqüilos com os seus filhos lá, nos causa, muitas vezes medo.
É preciso denunciar que as brigas nas escolas são constantes. E as práticas diárias de bullying, racismo e homofobia, são, muitas vezes, minimizadas por alguns educadores com jargões moralistas e preconceituosos.
Hoje, na paralisação da categoria ouvi coisas interessantes, e ouvi coisas absurdas também, no que diz respeito à relação entre pais, professores e alunos. É bom lembrar que não somos inimigos, muito pelo contrário.
Toda a sociedade deve estar mobilizada em um projeto de educação para mudanças essenciais em nosso país, e para isso a escola precisa estar aberta às mudanças, deve deixar de ser autocrática, e trazer pais e alunos para a parceria na difícil tarefa de educar na realidade das escolas públicas do nosso país.
Neste momento solidariedade às famílias. E amanhã diálogo com nossos alunos.
Estamos em luto!
Professores, pais e alunos: uni-vos.
Pensei que fosse mais uma crônica estadunidense, “Tiros em Columbine” e “Elefante”, que retratam como jovens acessam armas facilmente nos Estados Unidos, mas alguém me informa: "não, não, é no Brasil". No Brasil?
Sempre achei curioso, ou um “milagre” (como diria um colega) o fato de meninos fortemente armados, os chamados “soldados do crime”, não saírem por aí atirando aleatoriamente. Poder de fogo têm, e matam, mas só quando recebem ordens para isso. Aqui o caso foi diferente.
Infelizmente tenho observado no cotidiano, que estamos longe de combater a violência no ambiente escolar, isso porque, estamos longe de combater a violência na sociedade brasileira. Ignoramos que a escola é um resumo da sociedade e não um lugar à parte dela, e o que deveria ser um lugar em que nós, professores e alunos nos sentíssemos seguros, e os pais ficassem tranqüilos com os seus filhos lá, nos causa, muitas vezes medo.
É preciso denunciar que as brigas nas escolas são constantes. E as práticas diárias de bullying, racismo e homofobia, são, muitas vezes, minimizadas por alguns educadores com jargões moralistas e preconceituosos.
Hoje, na paralisação da categoria ouvi coisas interessantes, e ouvi coisas absurdas também, no que diz respeito à relação entre pais, professores e alunos. É bom lembrar que não somos inimigos, muito pelo contrário.
Toda a sociedade deve estar mobilizada em um projeto de educação para mudanças essenciais em nosso país, e para isso a escola precisa estar aberta às mudanças, deve deixar de ser autocrática, e trazer pais e alunos para a parceria na difícil tarefa de educar na realidade das escolas públicas do nosso país.
Neste momento solidariedade às famílias. E amanhã diálogo com nossos alunos.
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