Todo dia era dia de índio: Contra o Genocídio dos Guaranis Kaiowas
Esse é máximo que a sociedade discute! |
Se pararmos pra pensar bem, o fato de terem sido obrigados a viver em reservas já é uma violência, limita o tal direito de "ir e vir", infelizmente, esta, ainda é uma forma de conseguirem sobreviver, mas é insuficiente.
Outro ponto interessante é a nossa total falta de conhecimento sobre suas vontades, suas relações sociais, produção cultural, etc. Quando as pessoas se referem às comunidades utilizando termos como "preservação", analiso a nossa limitação para pensar o "outro" como um ser provido de escolhas, e mais, de analisar a dinâmica cultural, que não é estagnada, mas se estagnou por falta de autonomia! As comunidades indígenas não têm autonomia, estão presas, tanto quanto nós, a lógica social capitalista, que as limita não só territorialmente, como qualquer um de nós, classe trabalhadora que não tem "grana" pra "ir e vir" e também nos limita subjetivamente, pois a precaridade material nos submete a isso.
Quando lemos as declarações da comunidade Guarani Kaiowa, onde jovens se suicidam por que se recusam a ficar submetidos às condições subumanas em que são obrigados a viver, temos que compreender que o CAPITALISMO, a sociabilidade capitalista encurrala a todos, e nos obriga a "não ser".
O capitalismo não permite a autonomia dos povos, não permite as escolhas, limita nossos pensamentos e as possibilidades de construirmos comunidade!
Para saber mais:
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